Eis minha poesia. Toma, agora é tua!
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Gigante Vermelha
Três corpos nadando no nada,
e o que me importa a sua estrada?
Vaga nos desfiladeiros do infinito:
lágrima, dor, grito,
estampado em uma face pálida.
Isso tudo importa mágoa.
Mas e os teus pés no chão,
em qual nível estão,
se tua incumbência era flutuar?
Já não me basta revogar
teu coração,
já que tudo se tornou ilusão,
então vou me revogar.
E o teu peito,
que no dela batia,
não era tu que sentias
aquele som de amor?
Me diz então, por favor,
se ias sentir tanta dor,
por que desistiu de amar?
Matheus Matos
(Créditos da imagem: http://missbuterfly1.blogspot.com/2009/07/tormento.html)
domingo, 18 de dezembro de 2011
In time
Quanto tempo você tem pra mim?
Quanto tempo você tem pra me dar?
E se realmente o tempo fosse moeda vital?
Se cada segundo fosse um estado de morte e vida?
Se todo momento fosse "carpe diem"?
Quanto tempo você teria pra mim?
Quanto tempo pros amores?
Quanto tempo pros amigos?
Quanto tempo pra família?
Quanto tempo você teria?
Quanto silêncio gastaria ao lado dos que te amam?
Naquela pintura que sua mente faz num instante
tão rápido e eterno.
Quanto silêncio você daria aos amigos?
Se é no silêncio que você os descobre.
Às vezes a gente só precisa de tempo
pra descobrir que a vida é curta demais
pra fazer todo mundo feliz,
inclusive você mesmo.
Às vezes a gente só precisa de tempo
pra parar pra pensar e descobrir
que o tempo passou.
Matheus Matos
(Sobre a paz que não me vem)
Warrior
Às vezes me deparo com lutas incessantes
(o mundo e eu).
E todas as formas de se lutar
parecem incapazes de ajudar
(tudo em vão).
Ando por ai,
nas guerras da vida,
ganho irmãos,
ganho feridas.
Mas o que querem de mim?
Perdão.
Me tornei herói,
mas veja como dói:
fiz os doze trabalhos de Hércules e mais,
venci minotauro e Teseu,
e com a cabeça da Medusa que tomei de Perseu,
derrubei dez dragões igual ao de Cadmo.
Calmo,
derrotei o fracasso,
me livrei dos inchaços
que a guerra me deu.
Não sai incólume.
Ossos quebrados,
sangue vazado,
como de costume.
Mas, hei de ter meus tempos de paz.
Cicatrizes fechadas,
minha mulher perfumada
com o cheiro do amor.
Meus amigos cantando,
os abraços deixando
tudo que desfaz
pra trás.
Furor.
Matheus Matos
(Sobre a paz que não me vem)
(o mundo e eu).
E todas as formas de se lutar
parecem incapazes de ajudar
(tudo em vão).
Ando por ai,
nas guerras da vida,
ganho irmãos,
ganho feridas.
Mas o que querem de mim?
Perdão.
Me tornei herói,
mas veja como dói:
fiz os doze trabalhos de Hércules e mais,
venci minotauro e Teseu,
e com a cabeça da Medusa que tomei de Perseu,
derrubei dez dragões igual ao de Cadmo.
Calmo,
derrotei o fracasso,
me livrei dos inchaços
que a guerra me deu.
Não sai incólume.
Ossos quebrados,
sangue vazado,
como de costume.
Mas, hei de ter meus tempos de paz.
Cicatrizes fechadas,
minha mulher perfumada
com o cheiro do amor.
Meus amigos cantando,
os abraços deixando
tudo que desfaz
pra trás.
Furor.
Matheus Matos
(Sobre a paz que não me vem)
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
superluminal
neutrinos,
em meio à OPERA,
medonhos, sem peso,
sem carga,
dançam em sua própria música.
Em uma valsa própria,
superluminal,
enfurecem fótons,
outrora iludidos que seriam únicos.
Mas que valsa é essa que foi
inalcançável ao pensamento do poeta?
Matheus Matos
(crédito da imagem: http://www.acceleratingfuture.com/michael/blog/images/superluminal.JPG)
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
espaço-tempo
as estradas são eternas,
os becos são galáxias espirais,
ruas são buracos negros manuscritos,
(vão-se tempo-espaço no infinito)
nesse meu espaço-tempo;
chovem meteoros tristonhos,
a poeira estelar são meus sonhos
construindo mundinhos perfeitos,
em alguns deles é Vivaldi
as quatro estações,
e a dança das estrelas seu concerto,
as canções? meu amuleto.
as canções? meu amuleto.
Nesse meu espaço-tempo,
políticos se perdem nessas ruas,
extorquidos pela corrupção.
pessoas são humanas,
usam o coração.
Mas é só nesse meu espaço-tempo...
Matheus Matos
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Ócio desse cio
O que são esses ossos do ofício,
se esse meu ofício nem corpo tem?
São ócios do ofício,
esses sim me fazem bem.
Matheus Matos
se esse meu ofício nem corpo tem?
São ócios do ofício,
esses sim me fazem bem.
Matheus Matos
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Quantos inocentes são?
Eu não caibo nesse imenso,
intenso,
mar de falsidades.
Igual a mim quantos inocentes são?
Carrego toda a falta da certeza,
com a ilusão de completude
que só me traz mais falta.
Eu já desisti de mim,
me rendi ao superficial.
Nada é realmente real mesmo.
Matheus Matos
quinta-feira, 28 de julho de 2011
COSMOGONIA
Por Edson de Paula
Feitos de nós
Quantos somos e somamos
Nestas telas destes claustros?
Ali vi Monet
Li Dalí
Rembrandiando passos
Velhos Monstros
Tanto tontos dos que somos por aí
Como matar deuses
No meio dos sonhos
Com uma lâmina de versos
Sou tão tu que já nem sabes
Eu nunca soube se saber estaria nisso
Mostro a face desfigurada como a face da pedra
A outra face do Nada...
(Edson de Paula é poeta nato, estudante de Letras na UNEB, meu poeta preferido e meu irmão)
Feitos de nós
Quantos somos e somamos
Nestas telas destes claustros?
Ali vi Monet
Li Dalí
Rembrandiando passos
Velhos Monstros
Tanto tontos dos que somos por aí
Tortos mártires
AprendiComo matar deuses
No meio dos sonhos
Com uma lâmina de versos
Sou tão tu que já nem sabes
Eu nunca soube se saber estaria nisso
Mostro a face desfigurada como a face da pedra
A outra face do Nada...
(Edson de Paula é poeta nato, estudante de Letras na UNEB, meu poeta preferido e meu irmão)
domingo, 24 de julho de 2011
Pequeno Samurai
Pequeno Samurai,
quem é mais forte que tu?
Guerreiro do amor,
lutando contra tua dor,
ninguém pode se opor,
Ninguém abstrai.
E tua sabedoria?
Benevolência, simpatia,
sempre hei de usá-las nos dias
que tenho que te salvar de ti.
Sei que tens coração puro,
acreditas em mim, eu juro,
sempre hei de te proteger.
Estou longe, sei.
Mas tu tens também o Samurai Maior,
bem ai ao teu redor.
E tu não estás mais só,
tens ela também ao teu lado,
pega na mão dela,
que ela pega na tua mão,
não deixa tudo desbaratado.
Ela é a flor do teu jardim,
jardim de uma única flor,
cuida dela com amor,
e serão felizes, enfim.
Matheus Matos
(Créditos da Imagem:http://pensandozen.blogspot.com/)
terça-feira, 12 de julho de 2011
Cattleya
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Icaríneo
Nuvens descem
O Sol ferve
O Mar goteja
Destas alturas
Tudo borbulha
Nenhuma luz está acesa
Rumar as estrelas é tarefa inútil
Coisa de bardos e bestas
Procuro a sombra funesta
Do que não presta
E de quem deseja
Quem dera o vinho fosse
A veia acridoce da moça ali quieta
Chegada dos sem porto
Partida dos sem meta...
Foi-se
Edson de Paula
(de Confraria de Tolos)
O Sol ferve
O Mar goteja
Destas alturas
Tudo borbulha
Nenhuma luz está acesa
Rumar as estrelas é tarefa inútil
Coisa de bardos e bestas
Procuro a sombra funesta
Do que não presta
E de quem deseja
Quem dera o vinho fosse
A veia acridoce da moça ali quieta
Chegada dos sem porto
Partida dos sem meta...
Foi-se
Edson de Paula
(de Confraria de Tolos)
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Prada
Marcas luxuosas embaraçam o amor,
dilui-o infinitamente,
escorre-o pelo esgoto fétido
dos pecados capitais.
Foi-se o tempo das necessidades.
Vaidades, é o que há.
Alguns,
alguns,
são alguns que vestem prada.
Matheus Matos
(Créditos da Imagem: Do filme: O Diabo veste Prada )
terça-feira, 10 de maio de 2011
Tudo isso é amor
http://vidamigosamores.blogspot.com.br/2011/05/tudo-isso-e-amor.html
Posted by MINHA VIDA, MEUS AMIGOS E MEUS AMORES. on Sexta, 7 de agosto de 2015
Eu leio tudo que vem de ti.
Teus olhares com birra ou dengo
vislumbrando minhas ações.
Percebi que te amo demais,
e que isso vai muito além
de meus preceitos.
Amar deixou de ser conceito
e cicatrizou.
Tudo isso de dormir ao teu lado,
de sorrir contigo,
de ser teu amigo, amado.
Tudo isso de brigar contigo,
de perder meu juízo,
e te amar ainda mais.
Tudo isso é amor.
Percebi que te amo demais,
e que serão atemporais
esses versos que escrevo pra ti,
são atemporais pra mim,
em um ciclo infinito.
Matheus Matos
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Rabiscos do Primórdio
Por Edson de Paula
Planto meus versos no infinito...
Colhe-os quem caminhar pelas bordas de sua
[finitude.
Gotículas de inexplicável
Adoçam o chão infértil,
São meros, fugidios versos
incertos...
Chuva de cometas,
Guarda-chuva salpicado de buracos negros.
Controvérsia ao
inverso,
o que resta..?
...versos.
Esculpir, esculpir, esculpir
(eu), escultor enfadonho,
Rocha branca, amorfa
Faz brotar seu verso
Na matéria morta.
Berço de incógnitas,
formaste o interior
ao avesso e
o que resta?
...versos.
Desabrocha a aurora do desconhecido,
Pra todo lado:
Nada.
O que resta?
...versos...
08/06/05
(Edson de Paula é poeta nato, meu poeta preferido e meu irmão)
Planto meus versos no infinito...
Colhe-os quem caminhar pelas bordas de sua
[finitude.
Gotículas de inexplicável
Adoçam o chão infértil,
São meros, fugidios versos
incertos...
Chuva de cometas,
Guarda-chuva salpicado de buracos negros.
Controvérsia ao
inverso,
o que resta..?
...versos.
Esculpir, esculpir, esculpir
(eu), escultor enfadonho,
Rocha branca, amorfa
Faz brotar seu verso
Na matéria morta.
Berço de incógnitas,
formaste o interior
ao avesso e
o que resta?
...versos.
Desabrocha a aurora do desconhecido,
Pra todo lado:
Nada.
O que resta?
...versos...
08/06/05
(Edson de Paula é poeta nato, meu poeta preferido e meu irmão)
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Caminhos idos
"A poesia é o transbordamento espontâneo de sentimentos intensos: tem a sua origem na emoção recordada num estado de tranquilidade."
-- William Wordsworth
Te vi rápido aquele dia,
passeando entre lembranças.
Me restaram,
apenas,
aquele olhar rápido
e aquele sorrido espontâneo,
foi esperança.
E os caminhos idos de nossas vidas
nos separam da amizade de compartilhar
uma dor,
de segurar na mão,
de um abraço apertado,
ou de apenas estar ao lado,
ver paixões escorrendo nos relógios de areia,
estar muito mais que em momentos.
É, deus não se cansa de brincar com sentimentos.
De amigos à conhecidos,
de furacões pra fracos ventos.
(livre arbítrio)
Livre-se arbítrio,
livre-me desse tormento.
Matheus Matos
-- William Wordsworth
Te vi rápido aquele dia,
passeando entre lembranças.
Me restaram,
apenas,
aquele olhar rápido
e aquele sorrido espontâneo,
foi esperança.
E os caminhos idos de nossas vidas
nos separam da amizade de compartilhar
uma dor,
de segurar na mão,
de um abraço apertado,
ou de apenas estar ao lado,
ver paixões escorrendo nos relógios de areia,
estar muito mais que em momentos.
É, deus não se cansa de brincar com sentimentos.
De amigos à conhecidos,
de furacões pra fracos ventos.
(livre arbítrio)
Livre-se arbítrio,
livre-me desse tormento.
Matheus Matos
Querença
Em cada ponto da minha vontade,
uma querença de poesia.
Em cada ponto da minha poesia,
uma vontade.
Só me faltam palavras,
porque derramam de mim os sentimentos.
Matheus Matos
uma querença de poesia.
Em cada ponto da minha poesia,
uma vontade.
Só me faltam palavras,
porque derramam de mim os sentimentos.
Matheus Matos
sábado, 30 de abril de 2011
Dia azul
"Em um Universo que já tem 10 ou 15 bilhões de anos, estamos constantemente esbarrando em surpresas."
( Carl Sagan )
Em uma estrada longa,
muitas pessoas.
Em cada uma um universo.
Multiverso.
São universos paralelos,
pertinhos, com suas próprias leis naturais.
Em tempo de se colidirem.
De um cair no outro.
Aquela moça ali,
de camiseta branca e calça jeans.
Em que universo ela está?
Em que universo estou?
Vi que o meu caiu no dela,
mas o que será que ela achou?
Eu aqui brincando no universo deles.
E eles? Nem ai.
A música do cara da poesia ao lado deixa
meu universo inundado de estrelas.
Colisões entre galáxias faz-me chorar.
Dia azul, sem nuvem, também.
Matheus Matos
(Créditos da imagem:M101 (Pinwheel Galaxy) - Ursa Major)
( Carl Sagan )
Em uma estrada longa,
muitas pessoas.
Em cada uma um universo.
Uma infinidade de universos.
Multiverso.
São universos paralelos,
pertinhos, com suas próprias leis naturais.
Em tempo de se colidirem.
De um cair no outro.
Aquela moça ali,
de camiseta branca e calça jeans.
Em que universo ela está?
Em que universo estou?
Vi que o meu caiu no dela,
mas o que será que ela achou?
Eu aqui brincando no universo deles.
E eles? Nem ai.
A música do cara da poesia ao lado deixa
meu universo inundado de estrelas.
Colisões entre galáxias faz-me chorar.
Dia azul, sem nuvem, também.
Matheus Matos
(Créditos da imagem:M101 (Pinwheel Galaxy) - Ursa Major)
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Distância
A distância acorrenta os sentimentos
que devemos compartilhar sempre.
Talvez seja isso que falte a todos nós:
um pouco de conversa,
um tapa bom nas costas,
um abraço apertado
e aquele silêncio falado de só estar ali,
acho que é isso que falta.
Matheus Matos
que devemos compartilhar sempre.
Talvez seja isso que falte a todos nós:
um pouco de conversa,
um tapa bom nas costas,
um abraço apertado
e aquele silêncio falado de só estar ali,
acho que é isso que falta.
Matheus Matos
Caminhos de Liberdade
"Mas se você escutar bem de perto, você pode ouvi-los sussurar o seu legado. Vá em frente, abaixe-se. Escute, está ouvindo? - Carpe - ouve? - Carpe, carpe diem, colham o dia garotos, tornem extraordinárias as suas vidas." (A Sociedade dos Poetas Mortos)
Alguns de nós já têm quase trinta anos,
outros um pouco mais,
poucos um tanto menos.
Somos dois, três, quatro ou até mais,
muito mais que amigos.
E os caminhos até hoje?
Muitos amores, conhecimento,
muito Carpe Diem,
mas, muitos entroncamentos.
Então, onde ficaram as partes de nós que não se encontram mais?
Onde está a nossa essência pura, inalterada?
Quando se verão novamente?
Onde se encontrarão?
Qual sentimento deixamos de compartilhar,
o que nos falta mostrar,
pra nos entender outra vez?
Sei que serão caminhos longos até que, de novo,
cada parte de nossa alma possa se fundir em uma só.
Inabalavelmente.
São caminhos pelo deserto em sol ardente,
neles encontraremos nossa miragem ao fundo,
e é nela que confiaremos ao outro a
responsabilidade da existência daquela água.
Sem água, só a sede restará,
e isso faz tudo secar.
São caminhos pela Sibéria em meio ao gelo.
Agora o que falta é o calor.
Aquele calor da união.
É, são caminhos de liberdade.
Santa Liberdade.
Sempre Lealdade, é o que há de ter.
Então, onde se encaixarão nossas mulheres?
onde estarão nossos filhos?
Que caminhos vão percorrer,
se nós deixarmos morrer,
essa nossa essência pura?
Qual a hora certa de entender
que já são quase trinta,
e que isso é muita tinta
pra escrever, entender,
traduzir nossa existência pro caminho deles?
A distância brinca com os sentimentos.
Esconde aqueles únicos momentos
ao fundo, bem no fundo daquele poço
que chamamos confiança.
Rasga o peito,
pra alguns, a esperança
de um amor que é real.
Mas quem decide isso afinal?
São os nossos conceitos que devem mudar.
Matheus Matos
(Créditos da Imagem)
Alguns de nós já têm quase trinta anos,
outros um pouco mais,
poucos um tanto menos.
Somos dois, três, quatro ou até mais,
muito mais que amigos.
E os caminhos até hoje?
Muitos amores, conhecimento,
muito Carpe Diem,
mas, muitos entroncamentos.
Então, onde ficaram as partes de nós que não se encontram mais?
Onde está a nossa essência pura, inalterada?
Quando se verão novamente?
Onde se encontrarão?
Qual sentimento deixamos de compartilhar,
o que nos falta mostrar,
pra nos entender outra vez?
Sei que serão caminhos longos até que, de novo,
cada parte de nossa alma possa se fundir em uma só.
Inabalavelmente.
São caminhos pelo deserto em sol ardente,
neles encontraremos nossa miragem ao fundo,
e é nela que confiaremos ao outro a
responsabilidade da existência daquela água.
Sem água, só a sede restará,
e isso faz tudo secar.
São caminhos pela Sibéria em meio ao gelo.
Agora o que falta é o calor.
Aquele calor da união.
É, são caminhos de liberdade.
Santa Liberdade.
Sempre Lealdade, é o que há de ter.
Então, onde se encaixarão nossas mulheres?
onde estarão nossos filhos?
Que caminhos vão percorrer,
se nós deixarmos morrer,
essa nossa essência pura?
Qual a hora certa de entender
que já são quase trinta,
e que isso é muita tinta
pra escrever, entender,
traduzir nossa existência pro caminho deles?
A distância brinca com os sentimentos.
Esconde aqueles únicos momentos
ao fundo, bem no fundo daquele poço
que chamamos confiança.
Rasga o peito,
pra alguns, a esperança
de um amor que é real.
Mas quem decide isso afinal?
São os nossos conceitos que devem mudar.
Matheus Matos
(Créditos da Imagem)
quinta-feira, 14 de abril de 2011
A inocência no amor é a melhor forma dele.
Mesmo que tu definas,
o mais singelo de teus conceitos,
é este preceito que deves almejar:
Simplicidade e inocência no amar.
Vem do olhar mais puro,
com a tristeza de ver sair,
e da alegria ao ver chegar.
Coração pequenininho,
consumido de pouquinho,
no sentimento magoar.
Emoção,
de proporções desmesuradas,
ao encontrar.
Hiperestesia olfativa de Grenouille
quando num primeiro encontro
à beira-mar.
É nada querer ao dar.
Medo de não ver,
confiança focada no olhar.
São borboletas constantes no estômago,
e medo do primeiro beijar.
É tudo isso e mais um pouco
que toda criança faz
ao
amar.
Matheus Matos
(Créditos da imagem. Inspirado no video do Jô: http://www.youtube.com/watch?v=DESEUoNuhxQ&feature=player_embedded)
quarta-feira, 30 de março de 2011
Entardecer
Numa cafeteria,ao entardecer,
espero o café da Chica.
De pouquinho, fitando a vida passar,
se perdem meus pensamentos.
Se encontram em cruzamentos de sentimentos,
e no meio está a lembrança.
O amor e a paixão em sentidos opostos,
o ciúme e o perdão um atrás do outro.
Em um guardanapo branco,
sem sentimento algum,
escrevo quatro letras.
Essa é a palavra que guia minha vida.
Matheus Matos
(Créditos da imagem: Por do Sol no rio São João do Marinheiro - Cardoso-SP. Tela pintada através de foto do local tirada pela artista. **medium: óleo s/tela** Pertence a Wilson (São Paulo)
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Sentimentos do mundo
Que minha poesia não me tire
o amor que tenho em mim,
porque escrever é lançar aos ventos
os sentimentos do mundo,
muito embora esses sejam meus
quando transcrevo-os.
Matheus Matos
o amor que tenho em mim,
porque escrever é lançar aos ventos
os sentimentos do mundo,
muito embora esses sejam meus
quando transcrevo-os.
Matheus Matos
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Esquizofrenia: preta e branca
A loucura está ali,
impregnada no querer.
Do poeta? As palavras
se alinhando aos sentimentos.
A pintura é a mistura da loucura
do pintor traduzida em cores.
E a ciência? Sem consciência,
sem cura.
A dança da bailarina,
esquizofrênica,
[des]codifica a arte por traz
da poesia colorida
É a loucura,
sem cura,
secura,
do querer.
Do amor? o gozo todo dia,
e do ecstasy o prazer da hora.
Mas o poeta não precisa de outras drogas
a não ser seus sentimentos.
Então,
(Eu sou ao menos um cara que sente)
Matheus Matos
impregnada no querer.
Do poeta? As palavras
se alinhando aos sentimentos.
A pintura é a mistura da loucura
do pintor traduzida em cores.
E a ciência? Sem consciência,
é uma doença,
sem cura.
A dança da bailarina,
esquizofrênica,
[des]codifica a arte por traz
da poesia colorida
pelo escritor.
É a loucura,
sem cura,
secura,
do querer.
Do amor? o gozo todo dia,
e do ecstasy o prazer da hora.
Mas o poeta não precisa de outras drogas
a não ser seus sentimentos.
Então,
E S Q U I Z O F R E N E - S E.
(Eu sou ao menos um cara que sente)
Matheus Matos
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Procrastinatus
Sou errante, eu sei.
Procrastino com o tempo
buscando sanidade nas minhas ações,
jogo palavras em versos monótonos
pra tentar determinar o realismo
desse momento que me aflige.
Sou voraz, eu sei.
Me alimento da falta que me faz
os momentos alegres de meu passado,
buscando nutrir idéias de um futuro igual,
me esquecendo que meu presente não tem mais
elo com esses tempos.
Sou poeta? Não sei.
Copulo com outras poesias
buscando as palavras que me faltam nesses versos,
e vejo que esse fluxo de letras se perderam em minhas
veias poéticas. Estou em um infarto.
Mas o que eu sei é justamente o que não me completa,
a dúvida no meu saber apenas me leva à frente
de amanhã.
E amanhã é outro dia.
Matheus Matos
Procrastino com o tempo
buscando sanidade nas minhas ações,
jogo palavras em versos monótonos
pra tentar determinar o realismo
desse momento que me aflige.
Sou voraz, eu sei.
Me alimento da falta que me faz
os momentos alegres de meu passado,
buscando nutrir idéias de um futuro igual,
me esquecendo que meu presente não tem mais
elo com esses tempos.
Sou poeta? Não sei.
Copulo com outras poesias
buscando as palavras que me faltam nesses versos,
e vejo que esse fluxo de letras se perderam em minhas
veias poéticas. Estou em um infarto.
Mas o que eu sei é justamente o que não me completa,
a dúvida no meu saber apenas me leva à frente
de amanhã.
E amanhã é outro dia.
Matheus Matos
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Conversas paralelas
(créditos da imagem: http://wwwjaneladaalma.blogspot.com.br/2009/02/universos-paralelos.html)
Somos um infinito de conversas.
Em galáxias distantes
de universos paralelos,
infinitos amigos,
infinitos amores,
infinitos.
Matheus Matos
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