neutrinos,
em meio à OPERA,
medonhos, sem peso,
sem carga,
dançam em sua própria música.
Em uma valsa própria,
superluminal,
enfurecem fótons,
outrora iludidos que seriam únicos.
Mas que valsa é essa que foi
inalcançável ao pensamento do poeta?
Matheus Matos
(
crédito da imagem: http://www.acceleratingfuture.com/michael/blog/images/superluminal.JPG)
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