Eis minha poesia. Toma, agora é tua!
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Gigante Vermelha
Três corpos nadando no nada,
e o que me importa a sua estrada?
Vaga nos desfiladeiros do infinito:
lágrima, dor, grito,
estampado em uma face pálida.
Isso tudo importa mágoa.
Mas e os teus pés no chão,
em qual nível estão,
se tua incumbência era flutuar?
Já não me basta revogar
teu coração,
já que tudo se tornou ilusão,
então vou me revogar.
E o teu peito,
que no dela batia,
não era tu que sentias
aquele som de amor?
Me diz então, por favor,
se ias sentir tanta dor,
por que desistiu de amar?
Matheus Matos
(Créditos da imagem: http://missbuterfly1.blogspot.com/2009/07/tormento.html)
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