Planto meus versos no infinito...
Colhe-os quem caminhar pelas bordas de sua
[finitude.
Gotículas de inexplicável
Adoçam o chão infértil,
São meros, fugidios versos
incertos...
Chuva de cometas,
Guarda-chuva salpicado de buracos negros.
Controvérsia ao
inverso,
o que resta..?
...versos.
Esculpir, esculpir, esculpir
(eu), escultor enfadonho,
Rocha branca, amorfa
Faz brotar seu verso
Na matéria morta.
Berço de incógnitas,
formaste o interior
ao avesso e
o que resta?
...versos.
Desabrocha a aurora do desconhecido,
Pra todo lado:
Nada.
O que resta?
...versos...
08/06/05
(Edson de Paula é poeta nato, meu poeta preferido e meu irmão)
poeta nati-morto...heheheh
ResponderExcluir(bigão)
é, ele vive na sociedade dos poetas... não mortos, mas escondidos....
ResponderExcluira poesia é nata sim, intrínseca, vem de vc, com a espontaneidade de ter o ar....
mas o poeta anda escondido, com medo de algo....