as estradas são eternas,
os becos são galáxias espirais,
ruas são buracos negros manuscritos,
(vão-se tempo-espaço no infinito)
nesse meu espaço-tempo;
chovem meteoros tristonhos,
a poeira estelar são meus sonhos
construindo mundinhos perfeitos,
em alguns deles é Vivaldi
as quatro estações,
e a dança das estrelas seu concerto,
as canções? meu amuleto.
as canções? meu amuleto.
Nesse meu espaço-tempo,
políticos se perdem nessas ruas,
extorquidos pela corrupção.
pessoas são humanas,
usam o coração.
Mas é só nesse meu espaço-tempo...
Matheus Matos
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