(o mundo e eu).
E todas as formas de se lutar
parecem incapazes de ajudar
(tudo em vão).
Ando por ai,
nas guerras da vida,
ganho irmãos,
ganho feridas.
Mas o que querem de mim?
Perdão.
Me tornei herói,
mas veja como dói:
fiz os doze trabalhos de Hércules e mais,
venci minotauro e Teseu,
e com a cabeça da Medusa que tomei de Perseu,
derrubei dez dragões igual ao de Cadmo.
Calmo,
derrotei o fracasso,
me livrei dos inchaços
que a guerra me deu.
Não sai incólume.
Ossos quebrados,
sangue vazado,
como de costume.
Mas, hei de ter meus tempos de paz.
Cicatrizes fechadas,
minha mulher perfumada
com o cheiro do amor.
Meus amigos cantando,
os abraços deixando
tudo que desfaz
pra trás.
Furor.
Matheus Matos
(Sobre a paz que não me vem)
Felomenal
ResponderExcluirIvizinhaaaaaaaaaa!! vc por aqui??
ResponderExcluirObrigado pela visita flor!!
muita poesia em sua vida!!
;)