Eis minha poesia. Toma, agora é tua!

terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

mergulho

Passei alguns dias no mar
No amar, já mergulhei sozinho
Lá no fundo tem o pindá
Não é sempre que tem peixinhos
Ao mergulhar
A gente abre os olhos
Os olhos abrem a calma
Os olhos abrem amar
E no mar
Também 
A água é salgada
Os olhos ardem 
Os olhos fecham 
a alma
Nem sempre veem o que querem
Nem sempre veem
E se perdem
Mas é preciso aprender quando olhar 
É preciso abrir caminhos
descobrir oceanos
dissolver enganos
Ser submarino ao navegar
Em seus planos
depois de naufragar
Passei alguns dias no mar
Mas, no amar, não estou mais sozinho

Matheus Matos

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