Eis minha poesia. Toma, agora é tua!

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

Casa

Saio de casa, mas não saio de ti
Sou essa tristeza disfarçada
Quando saio para longe e não tenho os motivos que me fazem ser vivo
Que me fazem sorrir
Carrego
Teus beijos,
Nossos gatos,
Teus cheiros.
Carrego sempre preocupações
Emoções que ainda vou sentir.
Saio de casa e é como se aquele Bem-te-vi
Que vem sempre te ver
Não quisesse mais vir.
Fim do mundo,
Teus pássaros,
Tua fonte e tuas pinturas,
Tuas descobertas em mais uma curva,
Um traço
Uma cor,
Teu amor,
Tão longe assim.
Longe de ti
Sou canarinho sem o canto
Sou um guri no espanto
Sem
Tu, a obra-prima,
Tudo é inócuo e mortal.

Matheus Matos 

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