Toda vez que imagino o amor,
eu viro um poema.
Amor:
essas letras miúdas do final da cena,
esse contrato que perdura,
que confunde o leitor
e, às vezes, condena.
Toda vez que imagino o amor...
Se é amor,
o amor cura.
Amor:
esse remédio de loucura,
mas que carrega a amargura
de uma morte pura,
com veneno.
Toda vez que imagino o amor,
eu viro um poema.
Matheus Matos
Matheus Matos
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