Não vivi na época dos meus avós.
Nem de um lado,
nem do outro.
Mas este é o lado vazio da minha vida.
Talvez por isso, hoje, venero tanto os velhinhos,
para de alguma forma perceber o que me falta.
Avôs e avós deveriam permanecer para sempre no espaço e tempo das lembranças.
Eles, que primeiro se transformam em crianças,
depois abraçam o eterno.
Avôs e avós vivem em mim em um sentimento fraterno.
Talvez por isso, adotei todos os avós que encontrei,
com um abraço sincero de um neto em seu melhor aconchego,
procuro respostas no universo dos abraços
ou, quem sabe, um segredo de eternidade.
Matheus Matos
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