Já é fim de agosto,
a gente se atrasa mais uma vez.
Eu tenho palpitações.
No meio do caminho,
você me apresenta aquela música nova do Nando Reis,
o protesto em Rock 'n' Roll,
e conversamos sobre as divindades musicais.
O trânsito me desgasta,
mas o caminho é bonito.
Caem as folhas de agosto
como a chuva.
Você me cutuca,
escutando o Bituca,
pra lembrança eterna,
no momento infinito.
A pintura é tua,
e o poema é meu.
Matheus Matos