Eu acordei tarde,
um poema me visitou.
Flutuações do nada,
uma fascinante
visão obstinada.
Eu, minha mente
e seu aspecto sonhador.
Lá no fundo,
no vazio obtuso,
não obstante à razão,
flutuações quantizadas,
solidão,
colisão,
a amada
e um retrato
de perdedor:
manejar serpentes,
entender essa gente
e não se perder
no amor.
Matheus Matos
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