Sempre escrevo poemas sobre ti
Sobre tua inocência risonha
Do olhar de quem alcançou os dias
Mas não alcançou a morte
De quem sabe alcançar as estrelas
sem precisar nem mesmo vê-las
E de quem olha a juventude
como aquele momento da vida em que se vive
Sem precisar pensar em viver
Sem medir consequências, bater continência
Ter a dúvida do ser, dos ses.
E hoje, depois de ter vivido
O que me sobra da meia vida
É escrever sobre ti
Matheus Matos
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