Quando as ruas transcorrem, céleres, o peito dos navegantes
Quando poesia é o que falta, só resta poesia
Quando cavalos de fogo puxam as rédeas de sonhos galopantes
É onde elfos aparecem
[furtivos]
Por entre as moitas de urze seca
E os pardais,
seres largados do tempo,
Esquecem adjetivos,
Ensinam lições sobre postes de energia elétrica,
observando pela fresta dos confins do mundo
a luz, o alento e o vagabundo
ermando sobre as águas,
errando na peleja chata
por bater na porta errada
e perceber que seu mapa astral está invertido.
Divertido é rumar à outra pátria:
Quando...
O tempo é de olvidar
O tempo é desmembrar
as vezes
esquecer a dor
ao pisar em cacos de vidro
...
01/09/05
Edson de Paula
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