Rasgo-te a carne infame,
quando te penetro,
por isso que não venero,
nesse teu ato de gozar.
Teu lamento agora,
avesso da alegria,
é o meu prazer que tu sentias,
na tua arte de enganar.
Faço das esperanças que me destes,
uma praga, uma peste,
nessa pele imunda que me veste,
de tanto rastejar.
Agora, não sem força,
mas triste e relutante,
busco novamente o caminho errante,
No ato eterno de recomeçar.
Matheus Matos (05/05/2009)
Parabéns!!
ResponderExcluirQue lindo esta seu blog.