Eis minha poesia. Toma, agora é tua!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

crepúsculo

nenhum canto de boca sorrindo fraquejado,
te faz olhar pro meu lado.

nenhuma noite gritante com lua cheia,
te tira de minhas veias.

meus versos tão inusitados, em decadência,
surge crepúsculo, recíproco a tua ausência.

é teu sangue que quero que corra nos meus,
sangrar teu véu é te ter.

mas o meu amor fica vivo,
alimentado pelo desejo de comer.

Matheus Matos 29/09/2009

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