Sinto o caos do tédio
em dias sem energia
e luz apagada.
Uma vela acesa
ilumina toda a sala
e apaga a fogueira em minha mente.
A poesia quer brotar,
mas minha memória tem perna curta,
tem teimosia
descarada.
Puxo uma letra, uma palavra...
vem um poema
com rimas safadas
de que até tenho pena.
O tédio vem como uma sentença,
de separar o corpo da mente,
desacelerar os vícios,
plantar as sementes.
O caos do tédio me consome e me acalma,
como uma daquelas drogas caras que tomamos
pra evitar o colapso
e nos deixar ausentes.
Matheus Matos
Matheus Matos
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