Eis minha poesia. Toma, agora é tua!

sábado, 30 de março de 2024

para o amigo que partiu

para o amigo que partiu: Antônio Tiburcio (bode mucho)


Eu via sempre você contando suas astúcias
E agora me vem no peito essa angústia 
De não poder te ouvir nunca mais
Foste a fonte de uma irmandade 
Olho para ele
Vejo o espelho
Sinceridade
Veja a mágica que foste capaz
Foste embora
E foi cedo
E agora eu confesso
Eu tenho medo
Da sina da vida 
Roubar minha paz
Do amor 
forjaste 
Pedras tão preciosas
Nasceu bela, tua descendência, tão amorosa
Ficará viva a tua essência 
Perspicaz.
Vai lá nobre amigo
Você foi bom Pai, irmão, avô, marido
Vai que daqui eu sigo
Vai lá 
Sorrir, fazer sorrir e amar
Na terra onde as histórias 
Não morrem jamais. 

Matheus Matos

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