para o amigo que partiu: Antônio Tiburcio (bode mucho)
Eu via sempre você contando suas astúcias
E agora me vem no peito essa angústia
De não poder te ouvir nunca mais
Foste a fonte de uma irmandade
Olho para ele
Vejo o espelho
Sinceridade
Veja a mágica que foste capaz
Foste embora
E foi cedo
E agora eu confesso
Eu tenho medo
Da sina da vida
Roubar minha paz
Do amor
forjaste
Pedras tão preciosas
Nasceu bela, tua descendência, tão amorosa
Ficará viva a tua essência
Perspicaz.
Vai lá nobre amigo
Você foi bom Pai, irmão, avô, marido
Vai que daqui eu sigo
Vai lá
Sorrir, fazer sorrir e amar
Na terra onde as histórias
Não morrem jamais.
Matheus Matos