Eis minha poesia. Toma, agora é tua!

terça-feira, 8 de novembro de 2022

O tempo devora

Pra trás.
Não vamos mais.
O tempo nos pega
Não para jamais. 

O tempo devora
a página volta
mas não volta a paz

O tempo afoga
Nos chama pro mar
Nos faz mergulhar
Num líquido em caos
Que a vida te entrega.
Um cais nos espera
Se ela passar.
Mergulha de novo 
e vais se encontrar.

no teu tempo finito
escreve o teu nome
no que há de vir.
Se és o amor
que mostre o ardor
que vem do sentir.

Não tem paciência.
Não pede clemência
Pro tempo parar.
O caos é o caminho
Não segues sozinho
Eterno é amar.  

Matheus Matos

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