Eis minha poesia. Toma, agora é tua!

quinta-feira, 24 de junho de 2021

Vacina



Parece que os políticos não sentem
só eu que sinto o frio nos pés
nesse inverno infernal:
vírus, mortes e despedidas.

A vida se tornou tão banal.
Em mim a poesia é transitória
agora mesmo transito
entre a doença,
as estatísticas,
e o esquisito:
terra plana,
negacionistas
e o mito.

Mente.
Parece aquele caso da serpente.
Omito o que sinto.
Pra acabar essa chacina
somente
educação,
ciência,
vacina,
as máscaras
pra nossa gente
e nosso grito.

Matheus Matos

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