Eis minha poesia. Toma, agora é tua!

domingo, 30 de novembro de 2014

uma banda do mar


Há mares tão grandes
Amores maiores
Amares errante
o que te encontrar
Amores tão certos
Amares sem chance
na dança perfeita
da banda do mar

Matheus Matos



sábado, 29 de novembro de 2014

Chuva


tudo nublado
verde molhado
lágrimas no mar
da janela o céu a chorar

Matheus Matos





sexta-feira, 14 de novembro de 2014

tua fala



fiz um poema que é a tua cara
daquelas letras do teu quero mais
eis que o amor é a tua fala 
e está na falta que ela faz
o infinito nunca me cala
se tenho amor 
sempre te dou
sem me 
querer 
mais

Matheus Matos

Créditos da Imagem: http://www.serleitora.com.br/2013/04/o-amor-infinito-que-e-o-infinito-amor.html






sábado, 8 de novembro de 2014


Segue, agora, o caminho onde os encontros
são nas almas, nas lembranças,
nos descendentes e no amor. A morte
não passa de uma palavra, diria
um amigo meu. Em uma vida longa e
bem vivida ela é uma palavra de despedida.
Deu amor aos seus filhos e aos
filhos dos outros, e aos filhos
dos filhos, ao seu modo. Teve filhos
ao mesmo tempo que nascia seus netos.
Em uma vida intensa, amou do seu jeito, e,
sobretudo, amou a vida. Há caminho melhor que
amá-la?
Se despediu dos seus irmãos e refez as lembranças.
Talvez seja uma viagem de despedida, eu disse, e era.
E ele disse tchau a todos
e a todos os seus medos e passado.
Acho que é assim que o homem deve fazer. No
fim vivemos de lembranças e elas devem se juntar
a nossa alma em todos os seus detalhes em nossa
despedida.
Ele me deixou um irmão, que presente em minha vida.
Pode ir, cuido dele pra você.
Me foi um pai, um dos pais que a vida te dá quando sabe
que sua vida tem algo faltando. A vida tem desses caminhos também.
Minhas últimas lembranças dele serão eternas e felizes. Aquele
velho sabia me fazer isso.
Eu não segurei minhas lágrimas em sua despedida,
sei que devemos chorar, mas sei que seu
descanso é merecido. Todo mundo tem seu tempo.
Descanse em paz.