Eu que sempre busquei o amor,
que sempre busquei a vida,
encontro-me assim
como uma alma vagando
os abismos profundos de vossas entranhas.
Eu camicaze de bocas bonitas e seios perfeitos,
eu camicaze de afeto e alma.
Atrás do rosto agitado e aparentemente feliz,
esconde-se a alma mais calma e pensativa,
buscando o ser que nunca fui, e que nunca serei.
Eu homem sem virtude,
dilacerado por palavras simples e cortantes.
Eu homem de virtudes escondidas.
Eu, ser que compreende a quase todos.
Quero transformar-me num abismo escondido,
e receber almas que querem se perder.
Eu, homem sem fim.
(MATHEUS MATOS)
Nenhum comentário:
Postar um comentário