Eu que sempre busquei o amor,
que sempre busquei a vida,
encontro-me assim
como uma alma vagando
os abismos profundos de vossas entranhas.
Eu camicaze de bocas bonitas e seios perfeitos,
eu camicaze de afeto e alma.
Atrás do rosto agitado e aparentemente feliz,
esconde-se a alma mais calma e pensativa,
buscando o ser que nunca fui, e que nunca serei.
Eu homem sem virtude,
dilacerado por palavras simples e cortantes.
Eu homem de virtudes escondidas.
Eu, ser que compreende a quase todos.
Quero transformar-me num abismo escondido,
e receber almas que querem se perder.
Eu, homem sem fim.
(MATHEUS MATOS)
Eis minha poesia. Toma, agora é tua!
quarta-feira, 31 de março de 2010
quinta-feira, 25 de março de 2010
Fica Flor
Bruxa flor, menina mulher, princesa de esplendor
que nasce no meio de ceus de chamas de voos de fênix.
Carrega no peito a dor da ausência,
que como fênix carrega essa dor
pras cinzas.
Essa flor de ir embora,
esse sonho de letras bem ditas,
que traz em sua própria fonética
o sonho de flor de não ir.
Fica flor, sem coisa real nenhuma.
Porquê viver de sonhos é percorrer os lagos mais puros.
Fica flor, com esse gosto de amor na boca da alma,
que é pra buscar com gosto o sabor desse céu da tua boca.
Viver de lembrança,
É o que a flor mais sabe fazer,
Sente o gosto da chuva,
e os raios do sol,
e espera o fruto da esperança,
pros pesos dos dois deixar
ela viver.
Fica flor, ai, porquê é bom.
Mas se quiser sair,
é só liberar todo esse gás,
que te faz pesar,
porquê já é hora de respirar.
que nasce no meio de ceus de chamas de voos de fênix.
Carrega no peito a dor da ausência,
que como fênix carrega essa dor
pras cinzas.
Essa flor de ir embora,
esse sonho de letras bem ditas,
que traz em sua própria fonética
o sonho de flor de não ir.
Fica flor, sem coisa real nenhuma.
Porquê viver de sonhos é percorrer os lagos mais puros.
Fica flor, com esse gosto de amor na boca da alma,
que é pra buscar com gosto o sabor desse céu da tua boca.
Viver de lembrança,
É o que a flor mais sabe fazer,
Sente o gosto da chuva,
e os raios do sol,
e espera o fruto da esperança,
pros pesos dos dois deixar
ela viver.
Fica flor, ai, porquê é bom.
Mas se quiser sair,
é só liberar todo esse gás,
que te faz pesar,
porquê já é hora de respirar.
segunda-feira, 15 de março de 2010
Saudade
Tenho a impressão suave de que você é bem mais feliz assim!
São os dias que passam em minha mente, e as imagens que inundam minhas lembranças
que me levam de volta a infância, porquê não feliz infância?!!
Tenho estado em estados diferentes do que estou,
Tenho ido ao estado que minha mente julga de saudade/amor,
Tenho chorado em meio a sorrisos e me enquadrado em meio á angustia.
Um nó na garganta, uma vontade de voar, de retroceder, de não mais estar,
de desfazer o que não se pode, de resolver esse meu problema maior.
A morte é apenas uma viagem, viagem ao desconhecido, viagem ao nada, viagem às lágrimas.
Estar longe, não ver velório, não abraçar meu amores, meus irmãos, os meus,
me traz uma agustia maior do que a de ver o corpo sem alma.
Pior ainda é imaginar!
Tenho estado em meio a mente, mergulhando profundamente em pensamentos e palavras,
mergulhando em lembranças de vida.
Tenho estado triste, com uma casca dura, uma máscara aos que não são meus.
Se morre de solidão?!!!Foi a solidão, e isto me angustia ainda mais.
No meu futuro, quero um amor pra velhice, quero uma paz quando olhar pro lado
e ver que não estou só. Quero aquilo que me livre dessa vontade de não mais estar,
porquê estar não mais agrada, porquê olhar pro lado e ver paredes frias e velhas,
uma cama só, pequena, é apenas solidão.
Quando eu morrer, quero apenas não estar só. Quero a imagem feliz dos meus dias felizes,
quero que me olhem como alguem que amou, e que esteve presente na mente dos meus,
que foi importante pra alguém, e que esse alguém foi importante para mim.
Quando eu morrer, quero morrer sabendo que vivi.
Eu ainda quero ver cachoeiras bonitas, sentir a queda d'água em meus ombros.
Eu ainda quero correr pelo mato e sentir o ar puro da natureza,
Eu ainda quero saber das coisas mais esdrúxulas, e sempre guardar no fim
a imagem feliz dos meus dias.
Essa imagem que vejo agora, é apenas saudade do que ainda não vivi,
Mas hei de sentir saudades do que fiz,
Pra não morrer de solidão.
Essa imagem que não vi ainda me joga na cara que foi solidão. E isso me angustia ainda mais!
E esse laço preto que chamam de luto é a única imagem que posso mostrar, longe da minha máscara,
que o meu estado ainda é de angustia.
(à minha vozinha Diná, pela dor que senti com sua falta)
São os dias que passam em minha mente, e as imagens que inundam minhas lembranças
que me levam de volta a infância, porquê não feliz infância?!!
Tenho estado em estados diferentes do que estou,
Tenho ido ao estado que minha mente julga de saudade/amor,
Tenho chorado em meio a sorrisos e me enquadrado em meio á angustia.
Um nó na garganta, uma vontade de voar, de retroceder, de não mais estar,
de desfazer o que não se pode, de resolver esse meu problema maior.
A morte é apenas uma viagem, viagem ao desconhecido, viagem ao nada, viagem às lágrimas.
Estar longe, não ver velório, não abraçar meu amores, meus irmãos, os meus,
me traz uma agustia maior do que a de ver o corpo sem alma.
Pior ainda é imaginar!
Tenho estado em meio a mente, mergulhando profundamente em pensamentos e palavras,
mergulhando em lembranças de vida.
Tenho estado triste, com uma casca dura, uma máscara aos que não são meus.
Se morre de solidão?!!!Foi a solidão, e isto me angustia ainda mais.
No meu futuro, quero um amor pra velhice, quero uma paz quando olhar pro lado
e ver que não estou só. Quero aquilo que me livre dessa vontade de não mais estar,
porquê estar não mais agrada, porquê olhar pro lado e ver paredes frias e velhas,
uma cama só, pequena, é apenas solidão.
Quando eu morrer, quero apenas não estar só. Quero a imagem feliz dos meus dias felizes,
quero que me olhem como alguem que amou, e que esteve presente na mente dos meus,
que foi importante pra alguém, e que esse alguém foi importante para mim.
Quando eu morrer, quero morrer sabendo que vivi.
Eu ainda quero ver cachoeiras bonitas, sentir a queda d'água em meus ombros.
Eu ainda quero correr pelo mato e sentir o ar puro da natureza,
Eu ainda quero saber das coisas mais esdrúxulas, e sempre guardar no fim
a imagem feliz dos meus dias.
Essa imagem que vejo agora, é apenas saudade do que ainda não vivi,
Mas hei de sentir saudades do que fiz,
Pra não morrer de solidão.
Essa imagem que não vi ainda me joga na cara que foi solidão. E isso me angustia ainda mais!
E esse laço preto que chamam de luto é a única imagem que posso mostrar, longe da minha máscara,
que o meu estado ainda é de angustia.
(à minha vozinha Diná, pela dor que senti com sua falta)
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