Eis minha poesia. Toma, agora é tua!

domingo, 17 de novembro de 2019

apenas vícios

Sou poeta costumaz
Escrevo de sentimento
Não de ofício
Mas pra ser capaz
Preciso de um precipício

Sou poeta de te amar
Me embriago de lembrar
de beber teus resquícios

Sou poeta contumaz
Não tenho rimas
Não tenho prosa
Não tenho verso
apenas vícios.

Matheus Matos

domingo, 27 de outubro de 2019

A bailarina e os tanques de guerra

Foto: Pachy Paz @paz.pachy


Sociedade apodrecida
Ricos envaidecidos
Pobres adormecidos
Quem nasce num berço de ouro
não dorme com a bala no couro.
trago respostas:
a loucura é uma bosta
cultiva a liberdade
(do pobre e do opressor)
eu não sei se é vaidade
tem gente que ama a mentira
e destrói a verdade
mata por causa de uma cor
a bailarina é que salta
em frente aos tanques de guerra
viver é arte
a luta é pintura
mas o quadro é de horror.
a dança sempre faz parte
de expressar nossa liberdade
de fincar nosso amor

quinta-feira, 18 de julho de 2019

Velhos poemas

Visito meus poemas 
como quem visita velhos amigos. 
Um abraço bom, 
um papo profundo, 
e um tchau!! 

Visitar meus poemas é me encontrar 
e me despedir 
dos meus eus.

Como um rio que passa, 
eu passo. 

às vezes acho que o rio me leva,
às vezes acho que sou o rio, 
às vezes eu o levo. 
e nesse labirinto
quem sou e quem eu era
volta e meia
se encontram. 

Visitar poemas 
é como visitar velhos amigos, 
velhos amores.

os amigos que fui
projetam os amigos que serei.
Me mostram os amigos que nunca deverei ser. 
os amores em que me perdi
me mostram o amor que me achou, 
me mostram o caminho que me levou a serenindade, 
a tranquilidade de um amor de paz.

visito meus velhos poemas e quero visitar velhos amigos.
embora sempre os tenha,
tenho a impressão de ser amigo
do rio que já passou.
Os perco aos pouquinhos nos instantes de lonjuras.

Matheus Matos





Velhos Poemas Visito meus poemas como quem visita velhos amigos. Um abraço bom, um papo profundo, e um tchau!! Visitar meus poemas é me encontrar e me despedir dos meus eus. Como um rio que passa, eu passo. às vezes acho que o rio me leva, às vezes acho que sou o rio, às vezes eu o levo. e nesse labirinto quem sou e quem eu era volta e meia se encontram. Visitar poemas é como visitar velhos amigos, velhos amores. os amigos que fui projetam os amigos que serei. Me mostram os amigos que nunca deverei ser. os amores em que me perdi me mostram o amor que me achou, me mostram o caminho que me levou a serenindade, a tranquilidade de um amor de paz. visito meus velhos poemas e quero visitar velhos amigos. embora sempre os tenha, tenho a impressão de ser amigo do rio que já passou. Os perco aos pouquinhos nos instantes de lonjuras. Matheus Matos
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