Eis minha poesia. Toma, agora é tua!
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
arte factus
sorriso solto,
amarelo,
escandaloso,
indecente.
quem carrega alegria assim
carrega um peso.
alegria em demasia pode ser
desespero.
e se for apenas carinho,
carência,
influência das saudades?
e se for apenas
artefatos da idade?
Não é.
Matheus Matos
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
Consciência ou não
Vi quem foi,
vi sendo ser.
E tu estavas ali.
De tudo, me resta
a alegria de saber
que, nesse mundo de incertezas,
felizes somos nós os poetas
regando a vida com sentimentos,
com ciência ou não.
A ciência é essa coisa certa,
às vezes, exata,
às vezes, complexa,
às vezes, chata.
Às vezes, a gente quer
mais vezes, às vezes, não.
Às vezes, falta ar,
às vezes, imaginação.
Às vezes, o que a gente quer
é paz no coração.
Matheus Matos
vi sendo ser.
E tu estavas ali.
De tudo, me resta
a alegria de saber
que, nesse mundo de incertezas,
felizes somos nós os poetas
regando a vida com sentimentos,
com ciência ou não.
A ciência é essa coisa certa,
às vezes, exata,
às vezes, complexa,
às vezes, chata.
Às vezes, a gente quer
mais vezes, às vezes, não.
Às vezes, falta ar,
às vezes, imaginação.
Às vezes, o que a gente quer
é paz no coração.
Matheus Matos
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
flor do mandacaru
Esconder-se como botão de flor
que irá brotar
protege a beleza das pétalas
que virão.
Há dias que flores não nascem,
há dias que vão brotar,
mas sempre aparecerão.
É na seca e na escura noite
que brota a flor do mandacaru
no meu sertão.
Entre espinhos e tanto infortúnio
ainda desabrocham na noite,
murcham de dia,
e caem no chão.
Cabe a nós ver que há
uma flor se formando naquele botão.
Matheus Matos
(para a amiga poeta Ivezinha, flor que nos presenteia
http://blogdaivezinha.blogspot.com.br/2013/09/eu.html)
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Ipê Branco
![]() |
Créditos da Imagem: http://caminhospagao.blogspot.com.br/2011/06/ipesbrasil.html |
consome a noite
as incertezas
com toda sua beleza
o dia ainda é mais frio.
no escuro e no vazio
é que ele acha a solução,
mas o amor
não está no sótão.
a cena finda,
ciclo eterno.
ipês brancos pintam
seus pés no chão.
pintura:
a textura é a tristeza,
a obra prima
é a solidão.
Matheus Matos
sábado, 7 de setembro de 2013
Modernidade
e nossa vida?
Essa que passou.
quem se aproveitou?
quem me aproveitou?
e esse virus?
Esse que matou
toda nossa essência,
todo o nosso amor.
Modernidade.
Matheus Matos
(Pensando em https://www.facebook.com/photo.php?v=581212681940969&set=vb.283052288455993&type=2&theater)
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Parasita
Já tenho memória fraca,
não aprendo coisas novas
e nem falo coisas úteis.
Já não tenho o peso das palavras.
Percorro uma linha ténue
separando paixão e loucura.
Agora sou bom em babaquices.
Vivo iludido com finais,
temerosos finais,
pesadelos constantes em noites mal dormidas.
Tiro a máscara e não me vejo, vejo a máscara
enraizada, furtiva.
Como se livrar das feridas?
-Essa é a máscara que vive em tua face?
-Sim, ela é quem vive em mim, mas eu que sou o
parasita.
Matheus Matos
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
Agosto
Já é agosto
e tudo começa outra vez.
Vento frio,
um suspiro,
um arrepio,
um talvez.
Matheus Matos
sábado, 20 de julho de 2013
Haicai?
Amigos crescem juntos,
amigos não se separam,
Eternamente fadados às lembranças.
Matheus Matos
quarta-feira, 17 de julho de 2013
Me vendo passar
São só pensamentos soltos
não é poesia.
São só esses anos todos
não é minha mania.
A gente se acostuma com
música calma.
A gente entrega nossa alma.
E tudo é sobre amor.
Todo esse esplendor que
não se esvai.
E ela me pergunta se algo mudou.
Ora meu bem, entre nós tudo é eterno.
Deixa só eu tirar esse terno
que nunca me caiu bem.
Ora meu amor, nossos filhos saberão,
mas deixa o tempo chegar.
Eu sei, eu sei,
ás vezes perco ele
me vendo passar.
Matheus Matos
não é poesia.
São só esses anos todos
não é minha mania.
A gente se acostuma com
música calma.
A gente entrega nossa alma.
E tudo é sobre amor.
Todo esse esplendor que
não se esvai.
E ela me pergunta se algo mudou.
Ora meu bem, entre nós tudo é eterno.
Deixa só eu tirar esse terno
que nunca me caiu bem.
Ora meu amor, nossos filhos saberão,
mas deixa o tempo chegar.
Eu sei, eu sei,
ás vezes perco ele
me vendo passar.
Matheus Matos
terça-feira, 16 de julho de 2013
sábado, 6 de julho de 2013
Dom Quixote e o menino
Uma criança brinca no meio da guerra
violentada pelas circunstâncias do tempo,
ela brinca.
Brinca de Dom Quixote de La Mancha,
com Rocinante e mais um cavalo,
sem Sancho Pança,
ela brinca.
Brinca de enfrentar o medo,
sem nem saber ser ingênuo
fuma lacrimogêneo e
encara o fogo,
ela brinca.
Brinca de esperanças.
Matheus Matos
(Créditos da Imagem:https://www.facebook.com/photo.php?fbid=474706432615642&set=a.322797737806513.75120.100002288672193&type=1&theater)
(Créditos da Imagem:https://www.facebook.com/photo.php?fbid=474706432615642&set=a.322797737806513.75120.100002288672193&type=1&theater)
sábado, 22 de junho de 2013
Todos os dias
Escrevo poesias todos os dias
nas minhas caminhadas, mas elas
nem sempre vão pro
papel.
Às vezes pedaços poéticos de mim
estão por ai espalhados por meus passos
e eu nem posso ver.
São dias turvos e eu nem posso escrever.
O que me resta
são demonstrações de amor entre letras
e pensamentos perdidos.
Matheus Matos
(créditos da imagem: http://kdimagens.com/imagem/a-vida-comeca-todos-os-dias-erico-verissimo-1320)
quinta-feira, 11 de abril de 2013
Eu corro porque
Eu corro porque
se eu vou na esteira
controlo meu ritmo
de qualquer maneira.
Se corro na rua,
olhando pra lua,
eu quero alcançá-la.
Se tô na areia,
correndo na praia,
eu ouço a sereia do canto sereno,
mas saio correndo buscando meu ar.
Se vou devagar,
encontro velhinhos falando do mar.
Simplesmente correndo.
Matheus Matos
(poesia para promoção da Mizuno Creation 14: 14 motivos pra correr)
se eu vou na esteira
controlo meu ritmo
de qualquer maneira.
Se corro na rua,
olhando pra lua,
eu quero alcançá-la.
Se tô na areia,
correndo na praia,
eu ouço a sereia do canto sereno,
mas saio correndo buscando meu ar.
Se vou devagar,
encontro velhinhos falando do mar.
Simplesmente correndo.
Matheus Matos
(poesia para promoção da Mizuno Creation 14: 14 motivos pra correr)
sábado, 30 de março de 2013
Abraços
![]() |
http://pt.wikipedia.org/wiki/Liniers_(artista) |
Há braços
que são laços:
libertam.
Abraços que
fazem flutuar.
Meus braços
são caminhos solitários
em busca de ti.
Matheus Matos
quinta-feira, 14 de março de 2013
14 de março - Dia, Poesia!
A poesia não morre jamais. Ela se transforma com o tempo nos pensamentos das pessoas, nas suas querências e anseios. Poesia é o que aprendi de bom na vida, e fica pra sempre. Inda hei de escrever sobre tudo nessa vida, desde de meus momentos sacros às minhas indagações sobre o universo. E isso é que me faz seguir. Derramar meus sentimentos em palavras jogadas ao vento, tomando rumo, despertando os sentidos, vasculhando as lembranças, vislumbrando o sorriso. Poesia é tudo isso e mais um pouco em minha vida. Uma lágrima que escorre em letras, um sorriso eternizado em versos. E a perpetuação infinita do amor!! O amor!!!
Matheus Matos
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
A vida é o ponto da resposta que você não soube dar...
A vida é o ponto da resposta que você não soube dar...
Matheus Matos
Matheus Matos
sábado, 2 de fevereiro de 2013
Tão longe, tão perto
Cresce a dor da ausência,
diminui a dor da invasão.
Uma sempre maior que a outra.
É que estar longe
deixa tudo tão longe
e às vezes estar perto
é estar perto demais.
Tão longe,
tão perto.
Incerto.
Não há balança para sentimentos.
E os sofrimentos?
São iguais?
Matheus Matos
diminui a dor da invasão.
Uma sempre maior que a outra.
É que estar longe
deixa tudo tão longe
e às vezes estar perto
é estar perto demais.
Tão longe,
tão perto.
Incerto.
Não há balança para sentimentos.
E os sofrimentos?
São iguais?
Matheus Matos
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