Eis minha poesia. Toma, agora é tua!

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Sopa de Letrinhas




Quisera, quimera de minha alma,
que amigo eu fosse teu,
mas paira entre nós
as geleiras do Alasca.

E eu, esse tempo todo,
esperando as tuas poesias
pra entender tuas manias,
tuas dores do dia.
Agora encontrei-as.

Foste tu que as me deste.
De presente, em bandeja,
de relance, me mostrando
onde se encontrava tua timidez.

Agora vejo onde estava
escondida
tua dor e tua alegria,
tua flor e arritmia,
onde parou teu amor.

O poeta estava escondido de mim,
não do mundo.
Quem não procura é que não o
acha a fundo.

Todo poeta tem alma aberta.
Leia ela em um segundo
com a sua aura:
sopa de letrinhas formando
palavras.

Matheus Matos
(inspirado em: http://flutuacoesdonada.blogspot.com.br/)