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Posted by MINHA VIDA, MEUS AMIGOS E MEUS AMORES. on Quarta, 5 de agosto de 2015
Quisera, quimera de minha alma,
que amigo eu fosse teu,
mas paira entre nós
as geleiras do Alasca.
E eu, esse tempo todo,
esperando as tuas poesias
pra entender tuas manias,
tuas dores do dia.
Agora encontrei-as.
Foste tu que as me deste.
De presente, em bandeja,
de relance, me mostrando
onde se encontrava tua timidez.
Agora vejo onde estava
escondida
tua dor e tua alegria,
tua flor e arritmia,
onde parou teu amor.
O poeta estava escondido de mim,
não do mundo.
Quem não procura é que não o
acha a fundo.
Todo poeta tem alma aberta.
Leia ela em um segundo
com a sua aura:
sopa de letrinhas formando
palavras.
Matheus Matos
(inspirado em: http://flutuacoesdonada.blogspot.com.br/)