E nesse meio termo
de ser tudo e nada ser,
de ter tudo e nada ter,
me perco em meu holocausto.
Agredido pelo invisível,
exausto,
vejo a cena do impossível.
Sou eu que levito a cena
de minh'alma pequena
envolta pela escuridão.
Mil demônios a rodeiam
iludidos de penitencia-la ao fracasso,
mas cômoda minh'alma brilha.
Matheus Matos
(Créditos da imagem: http://sitedepoesias.com/poesias/78003)
Eis minha poesia. Toma, agora é tua!
quinta-feira, 22 de março de 2012
quarta-feira, 21 de março de 2012
Outro Tempo
Se eu tivesse tido outro tempo,
minuciosamente
levaria minha alma pra tua.
Fundi-las iria eu
novamente,
em um canto afinado,
ou em palavras miúdas
atrás do armário.
Da forma que fosse, eu faria.
Meu bem, não existe tempo se não dizemos
que ele exista. Mas o tempo pode ser dito assim:
É a linha ténue entre a vida e a morte.
Mas de quem é então a vida e a morte que o define?
Quem sabe do amor.
Desse nosso eterno amor.
Então, é eterno esse nosso tempo,
e haja firmamento
pro nosso tempo queimar.
É, amor, eu já sei te amar.
Matheus Matos
(crédito da imagem: http://navedekika.com/2010/12/nao-houve-firmamento/)
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