Eis minha poesia. Toma, agora é tua!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

superluminal



neutrinos,
em meio à OPERA,
medonhos, sem peso,
sem carga,
dançam em sua própria música.

Em uma valsa própria,
superluminal,
enfurecem fótons,
outrora iludidos que seriam únicos.

Mas que valsa é essa que foi
inalcançável ao pensamento do poeta?

Matheus Matos
(crédito da imagem: http://www.acceleratingfuture.com/michael/blog/images/superluminal.JPG)

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

espaço-tempo

No meu tempo o segundo passa mais,
as estradas são eternas,
os becos são galáxias espirais,
ruas são buracos negros manuscritos,

(vão-se tempo-espaço no infinito)

nesse meu espaço-tempo;
chovem meteoros tristonhos,
a poeira estelar são meus sonhos
construindo mundinhos perfeitos,

em alguns deles é Vivaldi 
as quatro estações,
e a dança das estrelas seu concerto,
as canções? meu amuleto.

Nesse meu espaço-tempo,
políticos se perdem nessas ruas,
extorquidos pela corrupção.
pessoas são humanas,
usam o coração.

Mas é só nesse meu espaço-tempo...

Matheus Matos
(Créditos da imagemhttp://cosmonovas.blogspot.com )