Eis minha poesia. Toma, agora é tua!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Icaríneo

Nuvens descem
O Sol ferve
O Mar goteja
Destas alturas
Tudo borbulha
Nenhuma luz está acesa

Rumar as estrelas é tarefa inútil
Coisa de bardos e bestas

Procuro a sombra funesta
Do que não presta
E de quem deseja
Quem dera o vinho fosse
A veia acridoce da moça ali quieta

Chegada dos sem porto
Partida dos sem meta...


Foi-se


Edson de Paula
(de Confraria de Tolos)

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