Eis minha poesia. Toma, agora é tua!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Rabiscos do Primórdio

Por Edson de Paula

Planto meus versos no infinito...
Colhe-os quem caminhar pelas bordas de sua
[finitude.
Gotículas de inexplicável
Adoçam o chão infértil,
São meros, fugidios versos
incertos...

Chuva de cometas,
Guarda-chuva salpicado de buracos negros.
Controvérsia ao
inverso,
o que resta..?
...versos.

Esculpir, esculpir, esculpir
(eu), escultor enfadonho,
Rocha branca, amorfa
Faz brotar seu verso
Na matéria morta.
Berço de incógnitas,
formaste o interior
ao avesso e
o que resta?
...versos.

Desabrocha a aurora do desconhecido,
Pra todo lado:
Nada.
O que resta?
...versos...

08/06/05
(Edson de Paula é poeta nato, meu poeta preferido e meu irmão)

2 comentários:

  1. poeta nati-morto...heheheh

    (bigão)

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  2. é, ele vive na sociedade dos poetas... não mortos, mas escondidos....

    a poesia é nata sim, intrínseca, vem de vc, com a espontaneidade de ter o ar....

    mas o poeta anda escondido, com medo de algo....

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